domingo, 24 de agosto de 2014

não discutir
não discutir feminismo
não discutir feminismo com homens
não discutir feminismo com homens do seu cursinho
não discutir feminismo com homens do seu cursinho por facebook

hoje eu tava no festival autônom

o feminista e em um debate vi um homem tomar o microfone de outra pessoa que precisava daquele espaço pra relatar uma história de opressão. percebi como esses espaços precisam ser repensados o tempo inteiro. precisamos nos repensar o tempo inteiro. pra mim é cada dia mais claro que o machismo não é uma ideologia da qual vc escolhe ou não seguir, como socialismo ou algo assim. machismo é a dominação do gênero masculino sob o gênero feminino. todo homem representa uma figura opressora. o resultado dessa pesquisa sobre quem é culpado pelo estupro é fruto dessa cultura que precisa ser quebrada nas micro ações. acredito que ninguém que esteja lendo meu facebook pense que a mulher seja a culpada pelo estrupo, mas gostaria que todos tivessem consciência do quão são opressores e se repensassem.
amigos: sem flores poemas maquiagens jantares pagos, sem licenças desnecessárias nem a abertura das portas de carros ou cadeiras ajeitadas, sem carregar malas sacolas bolsas, sem presentes como produtos de beleza, limpeza e higiene, sem elogios sobre como exercemos bem nosso trabalho (aqueles que ainda são destinados a mulher) sobre como conservamos bem nosso corpo e nossa feminilidade. não queremos cavalheirismo, filoginia, reafirmação dos esteriótipos de gênero nem das exigências sobre o corpo da mulher. bjs

meta:
pensar
sempre
na
linguagem
pensar
sempre
na
metalinguagem
pensar na linguagem do metapensamento
arrossar e ferver
caf'e velhecer
de sentar e descer
e se manhecer
ce me a de ceder
todo peso de ser
preu desemulhecer
olhar datas tem me dado um pouco de aflição porque não tem mais nada marcado. to quase que com saudades de despertador. parece que to de férias por inércia. eu nem sei quando as férias acabam, eu deveria me matricular em alguma coisa, sair da cama, do computador, de são paulo. to com preguiça de viver, preguiça de tentar dormir... que coisa escrota, são tantos privilégios que eu nem consigo escolher. calaboca sara

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